sábado, 6 de agosto de 2011

POR DIA 21 JOVENS SÃO INTERNADOS P/ USO DE ALCOOL E DROGAS

- Analisando a pesquisa realizada pelo iG Saúde para o banco virtual do Ministério de Saude; veja a seguir:
- A porta de entrada da Dependência Química no Brasil, tem início aos 13 anos.
- O abuso de álcool e drogas, acarreta probemas de saúde precoce aos adolescentes brasileiros.
- Nos primeiros 5 meses deste ano, diariamente, 21 pessoas com menos de 19 anos foram internadas por transtornos mentais, causados pelo abuso de alcool e drogas.
- Nos 2 últimos anos ocorreu um aumento de 29,5% de internações. Os gurís são a maioria com 75,6%, nesta faixa etaria de 15 a 19 anos.
- Esta é a faixa mais vunerável para os jovens usuários.
- Nesta mesma faixa etária, o álcool interna 100 vezes mais do que o crack.
- Elisaldo Carilini, coordenador do Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (CEBRID), da Unifesp, afirma que a escolha de São Paulo para brigar contra o consumo de alcool é acertada: - "Não há dúvida que as bebibas alcoolicas são o principal problema de saúde publica na dependência química juvenil".
-Em pesquisa do CEBRID, ainda não publicada, entre 108 mil estudantes de escolas publicas e privadas de todo país, tem o seguinte resultado:
= 60,5% afirmam já terem usado alcool;
= 0,6% disseram terem experimentado crack. Isto é 100 por um.
-Mas é importante citar que todos que chegaram ao crack, inevitavelmente passaram pelo alcool e pela maconha, com certeza.
-Lembro que este numero de 21 internações por dia referem-se as hospitalares, não estão aqui lincadas aquelas que vão as nossas Comunidades Terapêutica, diretamene.
- Em nossa CT, a CRIC, somente neste mês, estamos com a média de 1,5 internações dias, em nossa Casa de Acolhida. Considerando-se que o Rio Grande do Sul tenha cera de 100 CTs regulares, teríamos umas 150 internações dia, neste caso considerando-se todas as idades e não apenas a da faixa da pesquisa acima descrita.

Nosso ex-secretário de segurança Del. Mallman, sempre teve razões para enfrentar e lutar contra o uso abusivo de alcool, desejando, sabiamene a plicação da "Lei seca". Quantas vidas não estariamos, hoje lamentando!
- Até quando qualquer butéco, de nosso querido Rio Grande, continuará vendendo "trago" para todo gurí que quiser comprar. O cumprimento da lei salvaria tantas vidas e pouparia tanto dinheiro da saúde, que vale também a nós entrarmos nesta briga com tudo. CACHAÇA NEM PENSAR!, também, e para menor é crime.
Um abraço aos meus queridos seguidores. Tio Élio, de Brasilia-DF.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

DIFERENÇAS ENTREM "OXI", "CRACK" E "COCAINA"

REPASSO AOS AMIGOS SEGUIDOS, MATERIA PUBLICADA NO BOLETIM DA "UNIAD"

Saiba a diferença entre oxi, crack e cocaína

Drogas têm o mesmo princípio ativo e são usadas da mesma forma.
Diferença está no que é usado para transformar a cocaína em pedra.
Tadeu Meniconi - Do G1, em São Paulo

Fundação Oswaldo Cruz planeja mapeamento do uso de oxi no país
O oxi é cada vez mais um problema de saúde pública no Brasil.
A droga chegou ao país em meados da última década pelo Acre e pelo Amazonas, nas regiões das fronteiras com Bolívia e Colômbia.
Agora, há registro de mortes no Piauí e a ameaça de que ela atinja o Sudeste.
A Fundação Oswaldo Cruz já prepara um mapeamento da droga no território nacional.

A droga é derivada da planta coca, assim como a cocaína e o crack.
Há diferenças, contudo, no modo de preparo.
Existe uma pasta base, com o princípio da droga, e de seu refino vem a cocaína.

“A pasta base é como a rapadura e a cocaína é como o açúcar”, compara Marta Jezierski, médica psiquiátrica e diretora do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

O crack e o oxi são feitos a partir dos restos do refino da cocaína.
As três drogas possuem, portanto, o mesmo princípio ativo e um efeito parecido, que é a aceleração do metabolismo, ou seja, do funcionamento do corpo como um todo.
Quando menor a duração do efeito, mais viciante é uma substância"
Marta Jezierski, médica psiquiátrica

A diferença da cocaína para as outras duas está no que os especialistas chamam de “via de administração”.
Enquanto a primeira é inalada em forma de pó, as outras duas são fumadas em forma de pedra. Isso muda a forma como o corpo lida com a dose.

O pó da cocaína é absorvido pela mucosa nasal, que tem nervos aflorados, responsáveis pelo olfato. O efeito dura entre 30 e 45 minutos. No caso das outras duas drogas, a absorção acontece no pulmão, de onde ela cai na corrente sanguínea. O efeito dura cerca de 15 minutos, e por isso, é mais intenso que o da cocaína, o que aumenta o risco de que o usuário se torne um viciado.
“Quando menor a duração do efeito, mais viciante é uma substância”, afirma Jezierski.
“Se você usa uma que dá um 'barato' de 48 horas, você não precisa de outra dose tão cedo, mas se usa uma que dá um barato de 15 minutos e, em seguida, te dá depressão, vai querer outra dose”, explica a psiquiatra.

A grande diferença do oxi para o crack está na sua composição química.
Para transformar o pó em pedra, o crack usa bicarbonato de sódio e amoníaco. Já o oxi, com o objetivo de baratear os custos – e atingir um número maior de usuários –, leva querosene e cal virgem.
Querosene e cal virgem são substâncias corrosivas e extremamente tóxicas. Por isso, o consumo do oxi pode levar à morte mais rápido que o crack – no qual o que é realmente nocivo é o princípio ativo da droga.
“A hipocrisia do suicídio é bem menor”, conclui Jezierski sobre o oxi, em relação ao crack.

FUMAR DO VÍCIO À MORTE

Mídia do Dia: 12/04/2011
Data de Veiculação: 11/04/2011
Revista ÉPOCA
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O tabagismo é o maior problema de saúde pública do mundo.

Cinco milhões de mortes por ano estão diretamente ligadas ao hábito de fumar.
Um único cigarro possui cerca de 4.500 substâncias químicas, sendo mais de 60 delas cancerígenas. Existem até substâncias radioativas na fumaça do cigarro. A nicotina produz dependência superior à cocaína ou à heroína.
Existem 2 bilhões de fumantes passivos no mundo, sendo que metade da população infantil se encontra nessa situação. Fumo passivo é a maior causa de doenças respiratórias em crianças.
O ato de fumar acarreta problemas em praticamente todos os órgãos do corpo, pois a nicotina interfere com a circulação sanguínea. No fumante, há um risco aumentado de ocorrer infarto, acidente vascular cerebral, gangrena e até amputação de membros. A pele fica mais seca, com mais rugas; os ossos podem ficar mais enfraquecidos, com maior chance de osteoporose. A circulação sanguínea também pode ficar prejudicada nos ovários, testículos e pênis, levando à infertilidade e impotência. Nos olhos, podem ocorrer alterações na retina, catarata e até cegueira. O olfato e o paladar também ficam muito alterados.
Vários tipos de câncer estão diretamente relacionados ao fumo (boca, laringe, pulmão), enquanto outros têm maior chance de acontecer em fumantes. O pulmão é agredido de forma cumulativa pelo fumo, levando à bronquite, pneumonia e chegando até o enfisema pulmonar.
Parar de fumar melhora a qualidade de vida da pessoa e de todos ao redor. Olfato e paladar são restabelecidos. O risco de doença cardíaca começa a decair: um ano sem fumo o reduz à metade; em dez anos sem fumo, atinge o nível daqueles que nunca fumaram.

Cláudia Schwanz Orfaliais é pneumologista/pediatra, com graduação e especialização pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em medicina pela Universidade Federal Fluminense