sábado, 15 de dezembro de 2012

MACONHA - ÚLTIMAS PESQUISAS

MACONHA FAZ MAL SIM SENHOR! O LIBERALISMO ATUAL, QUANTO AO CONSUMO, ESTA NA CONTRAMÃO DAS PESQUISAS MÉDICAS MAIS RECENTES. As seqüelas cerebrais são duradoras, principalmente quando o consumo ocorre na adolescência. Fonte: Ronaldo Laranjeira(Unifesp); Alexandre Crippa(USP); Valentim Gentil (IPHCSP) e Clarice Madruga (Unifesp) DESCOBERTAS SOBRE A AÇÃO DA MACONHA NO CÉREBRO SINAPSES Até 20 anos atrás, o efeito da maconha no cérebro era desconhecido. Graças aos avanços nos exames de IMAGENS, capazes de flagrar o cérebro em pleno funcionamento, foi possível estabelecer que a maconha interfere na função dos endocanabinoides, substancia cerebrais liberadas naturalmente quando as conexões entre os neurônios (sinapses) são ativadas. Tais compostos tem a função de regular as sinapses, de forma a preservar a comunicação entre os neurônios. As últimas pesquisas sobre endocanabinoides, conduzidas pela U Hebraica, em Jerusalém, revelaram que esses compostos estão espalhados por todo o cérebro, o que explica a difusão da maconha. RECEPTORES A maconha ocupa o lugar dos endocanabinoides nos receptores desses compostos nos neurônios. Receptores são estruturas na superfície dos neronios que servem de porta de entrada para os endocanabinoides. Assim a comunicação neural (sinapse) se torna ineficiente. Eventualmente pode haver até mesmo perda da função dos neurônios. Em estudos recentes, descobriu-se que os receptores submetidos a ação da droga se comportam de formas diferentes. Alguns reagem a quantidades pequenas de maconha, outros a grandes volumes. VULNERABILIDADE A afinidade química da maconha com os receptores endocanabinoides é tamanha que basta um ano de uso continuo (1x/semana) para que os danos sinápticos possam vir a se tornar definitivos, mesmo com a suspensão da droga. Esse prejuízo ocorre, sobretudo, durante a adolescência, quando o cérebro esta em transformação e os mecanismos neurais estão mais vulneráveis. Trabalhos recentes detalhando a afinidade química da maconha financiados pelo NIDA/USA, mostram que a semelhança com os endocanabinoides é maior do que se imaginava, ratificando o efeito danoso ao cérebro. AS ÁREAS CEREBRAIS AFETADAS PELA DROGA 1. CORTEX, a área da cognição Efeito da maconha: falta de concentração, dificuldade de raciocínio e problemas de comunicação. 2. HIPOTALAMO, área da sensação de saciedade: Efeito da maconha: aumento do apetite 3. HIPOCAMPO, área da memória: Perda das lembranças, sobretudo as recentes e de longa duração. 4. NUCLEOS DA BASE E CEREBELO, áreas dos movimentos do corpo: Efeito da maconha: falta de coordenação motora e desequilíbrio 5. AMIGDALA, área do controle das emoções: Efeito: aumento ou diminuição da ansiedade PREJUIZOS DIARIOS Todos os usuários, sem exceção, sofrem de pelo menos um dos sintomas a seguir: MEMORIA 60% Dos usuários tem dificuldade com lembranças, sobretudo as mais recentes CONCENTRAÇÃO 40% ...tem dificuldade de ler textos longos e mais complexos FUNÇÕES EXECUTIVAS 40% ..tem dificuldade de planejar e executar tarefas de forma organizada e rápida VIDA SOCIAL 40% vivem isolados socialmente, limitando a convivência com pessoas ao ambiente de trabalho INTELIGENCIA 8 pontos a menos de QI é a perda registrada pelos usuários da droga VIDA PROFISSIONAL 35% Ocupam cargos aquém da sua capacidade devido ao baixo rendimento e a incapacidade de mudar sua situação IMPACTO NA SAÚDE E NO COMPORTAMENTO Os riscos de doenças psiquiátricas associados ao uso crônico da maconha, em comparação com quem não usa a droga. Por uso crônico, entende-se o consumo de um cigarro de maconha pelo menos uma vez por semana durante um ano. O RISCO DE DOENÇAS EM RELAÇÃO A QUEM NÃO USA DEPRESSÃO 2 VEZES – maior é o risco de desenvolvimento da doença TRANSTORNO BIPOLAR 2 VEZES – maior é a probabilidade de manifestação do disturbio ESQUIZOFRENIA 3,5 VEZES – maior é a possibilidade de incidência do problema TRANSTORNO DE ANSIEDADE 5 VEZES – maior é o risco de ocorrência do disturbio COMPARAÇÃO A OUTRAS DROGAS Os malefícios da maconha podem ser tão ou mais graves quando comparados aos danos causados pelo álcool, cigarro e cocaína. Fonte: R. Laranjeira (Unifesp) O que se diz O que se sabe CIGARRO Por conter muitas substancias Químicas extremamente tóxicas, cancerígenas, inclusive, o tabaco seria mais danoso do que a maconha, uma erva consumida em sua forma natural Devido às tragadas longas Sem filtro, quem fuma maconha consome 4vezes mais alcatrão do que se fumasse um cigarro de tabaco e 5 vezes mais monóxido de carbono, 2 substancias diretamente associadas ao câncer de pulmão ÁLCOOL As bebidas alcoólicas seriam mais prejudiciais do que a maconha porque tem ação sistêmica no organismo, agredindo, portanto, todos os órgãos na mesma intensidade Em excesso, o álcool compromete sobretudo o fígado e o cérebro. Na maioria dos casos, com a suspensão da bebida, é possível a recuperação total do fígado. Quanto ao cérebro, o álcool deixa as membranas dos neurônios mais frágeis. Mas elas tem alta capacidade de regeneração, com a interrupção do consumo. COCAINA Diferentemente da maconha, a cocaína oferece alto risco de dependência Quando a maconha é utilizada na adolescência o risco de dependência é o mesmo da cocaína, de 15%

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