quinta-feira, 14 de abril de 2011

Comunidades Terapêuticas 'Públicas"


Republico a noticia veiculada em vários meios de comunicação, nos últimos dias, porque vejo na ação destes Municipios Gaúchos, um reconhecimento público daquilo que membros e diretores da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS, já sabemos: As CTs são um maravilhoso modal de tratamento das Dependências Químicas.
No artigo abaixo a ABEAD, também reconhece.
Aproveito para enaltecer nosso presidente (FEBRACT), fundador: Pe. Harold J. Rahm S.J. pelo incentivo, apoio e amor as Comunidades Terapêuticas de todo o Brasil. Esperamos que as demais autoridades publicas Brasileiras, reconheçam o grande valor que temos na recuperação dos Dependentes Químicos, principalmente aos mais pobres, ou, mais carentes.

Meus cumprimento aos Senhores Prefeitos de Bento Gonçalves e de Cachoerinha. Nos colocamos,com integrante da Diretoria da FEBRACT a vossa disposição e vos convidamos a se filiarem a nós, caso ainda não tenham tomado esta iniciativa associativa.

Elio N. Andrade - Secretário da FEBRACT.



DROGAS NA MÍDIA
Mídia do Dia: 04/04/2011
Data de Veiculação: 04/04/2011
clicRBS
Novo modelo de combate às drogas no RS

Um novo modelo de enfrentamento da epidemia do crack surge no Rio Grande do Sul.

Com recursos próprios, prefeituras gaúchas criam suas comunidades terapêuticas para tratar e reabilitar dependentes químicos.

Duas semanas após a cidade de Bento Gonçalves abrir vagas para o tratamento de pessoas que passaram a usar drogas, o município de Cachoeirinha inaugura hoje a Comunidade Terapêutica Pública Reviver. Em uma área de 11 hectares cercada pelo verde e afastada da zona urbana, 30 homens a partir dos 18 anos buscam uma chance de reinserção.

Sem intervenção medicamentosa, o tratamento de nove meses será acompanhado de uma série de atividades, com o objetivo de livrar a mente do consumo de entorpecentes. Os internos terão a oportunidade de complementar os estudos, participar de oficinas profissionalizantes, trabalhar e plantar.

Como o atendimento é integralmente bancado pela prefeitura, o trabalho será a contrapartida dos internos à sociedade. Produtos agrícolas irão para a mesa da própria unidade e para a de creches e escolas municipais. Fraldas geriátricas, que passarão a ser produzidas, serão repassadas a asilos, gerando economia dos gastos atuais.

Diferentemente do município serrano, que mantém o centro, mas não o administra diretamente (a função é assumida pela Associação Vida Livre, por meio de convênio), a prefeitura de Cachoeirinha é responsável por todo o processo, o que seria uma das iniciativas pioneiras no país. Uma equipe de servidores composta por médico, psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, nutricionista e assistente social fará o acompanhamento dos internos.

A criação do centro de reabilitação foi idealizada pelo prefeito Vicente Pires, 48 anos, há alguns anos. Dependente químico recuperado, ele assumiu o projeto como compromisso de vida, depois dos problemas que enfrentou por causa das drogas que consumiu entre os 18 e os 35 anos. Foram investidos R$ 1,2 milhão para a aquisição da área na Avenida Frederico Ritter e R$ 600 mil com a compra de móveis, equipamentos e utensílios. Por mês, o custo de manutenção deve ficar ao redor de R$ 35 mil.

”Queríamos abrir 120 vagas desde o início, mas não fomos contemplados com recursos do Ministério da Justiça. Com o tempo, queremos ampliar, já que a área comporta mais gente e sabemos do impacto das drogas na criminalidade, agressões, abusos e violência”, explica Pires.

Atendimento será apenas a moradores da cidade
O atendimento, que não segue princípios religiosos, é voltado apenas a moradores da cidade. O grupo inicial já estava em tratamento contra as drogas em uma comunidade terapêutica de Montenegro, conveniada à prefeitura. Antes, cada um dos internos passou um período em um grupo de ajuda mútua, nos moldes dos encontros dos alcoólicos anônimos.

”É uma iniciativa modelar, sem dúvida. É importante que, antes do ingresso, cada interno tenha uma avaliação, porque a maioria tem outra condição além da dependência química”, avalia o psiquiatra Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e Outras Drogas.

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