domingo, 10 de abril de 2011

"MACONHA: MALEFÍCIOS COMPROVADOS"


NA MIDIA DA SEMANA:

Veículo ZH
Data: 08/Abr/2011
TITULO: Cuidado, companheiro.
ARTIGO: Sérgio de Paula Ramos*
Destaco fielmente os textos abaixos:
Já havia sido bem demonstrado que o uso de maconha por jovens está associado à queda no desempenho escolar, à evasão escolar, à formação acadêmica inferior e ao aumento do desemprego medido aos 25 anos. Igualmente, está bem demonstrado o aumento da prevalência dos quadros depressivos em usuários de maconha. Agora, a prestigiosa revista British Medical Journal acaba de publicar um estudo bem controlado de seguimento de 10 anos e consuzido em diferentes centros de pesquisa, entre os quais o King's College of London e o Max Planck Institute de Munique,com jovens usuários de maconha, concluindo o que outros autores tinham suspeitado: que o uso de maconha duplica a chance de alguém ter um quadro psicóticol.
Por outro lado, também está bem demonstrado, em nossa cultura, que na história natural de um dependente químico, a primeira droga de experimentação é o álcool. A segunda, a maconha, que, no Brasil, é a droga ilícita mais consumida e, infelizmente, Porto Alegre, a campeão no seu consumo por jovens que, ensinam-nos os últimos achados das neurociências, apenas aos 22, 23 anos completam seu amadurecimento cerebral.
Antes disso, apresentam importantes dificuldades no processo de tomada de decisões razoávies, posto que sua região cortical responsável por fazer isso, o córtex pré-frontal, encontra-se imatura.
Devido a esta grande imaturidade do cérebro juvenil, é que e impôe que tanto os pais quanto os educadores tomem conta de seus filhos/alunos adolescentes.
De fato, pais que sabem onde seu filho está, com quem anda e fazendo o que, têm 12 vezes menos filhos envolvidos com drogas do que os que não sabem. Igualmente um Estado que protege seus adolescentes impedindo-os de consumir bebidas alcoolicas e reduzindo a oferta das drogas ilícitas está cumprindo o seu papel. (Segue....)

Conclusão: dependência química é uma doença evitável, sua prevenção se faz através de programas públicos bem orquestrados em que, segundo a Organização Mundial de Saúde, não há qualquer espaço para a liberação do consumo de maconha. (Segue...)
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*Psiquiatra e psicanalista, membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas.

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